quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sintra - Patrimônio Mundial da Unesco








Sintra, lindíssima vila no sopé da Serra do mesmo nome, as suas características únicas fizeram com que a UNESCO ao classificá-la como património mundial fosse obrigada a criar uma categoria específica para o efeito – a de “paisagem cultural” – que desta forma considera tanto a riqueza natural como o património construído na vila e na serra. A Serra de vegetação luxuriante, está inserida no Parque Natural Sintra-Cascais.
Sintra foi desde tempos muito remotos o local escolhido para a fixação de diversos povos que passaram pela Península Ibérica e aqui deixaram marcas da sua presença, muitas das quais estão expostas no Museu Arqueológico de Odrinhas, nas redondezas.




Envolta numa neblina característica, é na Serra de Sintra que podemos encontrar o Castelo dos Mouros, construído durante o período de dominação árabe, o Palácio da Pena, o Convento dos Capuchos, o Palácio Nacional de Sintra e o Palácio e Jardins exóticos de Monserrate.Nos seus três Palácios Nacionais – Vila, Pena e Queluz – e na série de Museus Municipais, admira-se um importante espólio histórico- artístico.
Construída numa zona de maior declive, no sopé da Serra, a “Vila Velha” desenvolve-se entre o Palácio Nacional, antigo Paço Real, e a própria Serra.No núcleo mais antigo do Centro Histórico, de assentamento medieval, multiplicam-se. As amplas propriedades, isoladas pelo arvoredo e por muros cobertos de musgo e fetos, que a sombra e o clima húmido favorecem. Esta vegetação faz parte integrante da imagem e da especificidade do Centro Histórico de Sintra.As carruagens puxadas por cavalos, que operam entre a Vila e a Serra, são uma óptima forma de conhecer Sintra. As partidas e chegadas realizam-se no largo fronteiro ao Palácio da Vila.
As praias que se destacam num raio de 8 a 20km são a Praia Samarra, a Praia da Adraga, a Praia das Maçãs, a Praia das Azenhas do Mar, a Praia do Magoito, a Praia da Aguda e a conhecida Praia Grande. Uma especial referência merece a doçaria de Sintra, nomeadamente os travesseiros e as famosas queijadas que, segundo referências em documentos antigos, já se confeccionavam no séc. XII e faziam parte do rol de pagamentos de foros.






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